terça-feira, 6 de março de 2012

SALTO DO YUCUMÃ VIDEO

Localizada no noroeste do Rio Grande do
Sul, a Rota do Yucumã está inserida numa região de transição entre os campos
gerais e as áreas de formação das depressões das encostas do Rio
Uruguai.
Essas características permítem à região
apresentar uma diversidade muito grande de flora e fauna, observadas no Parque
Estadual do Turvo e em todos os municípios que compõem a Rota.
Por trás do Rio Uruguai, que se
movimenta em cascata, a mata argentina forma um verde denso. No canal onde se
encontram as águas, redemoinhos vão e vêm avisando da força da correnteza. A
profundidade - que chega a 90 metros em algumas partes do canal não-navegável -
alcança 120 metros em outras áreas. As águas de Yucumã percorrem de 12 a 15
metros no ar ou por entre as pedras, até concluir a queda.
Quem tiver fôlego para acompanhar os 1,8
mil metros que o Salto faz em comprimento vai encontrar bem no finalzinho do
percurso - depois de saltar entre pedras de todas as espécies e alturas - um
pouco da história do Yucumã. A pedra Bugra serviu, em séculos passados, de
passagem para os índios que perambulavam pelos territórios argentinos e
brasileiros.
O Salto do Yucumã é um dos pedaços de
natureza que ficaram quase intocáveis dentro do Parque Florestal Estadual do
Turvo, um dos mais antigos do Estado. Pessegueiros, cipós e samambaias formam
parte do conjunto verde que circunda as cascatas, embelezadas por contos antigos
de onças-pintadas. Além dos 218 tipos de aves, o mico-prego, a capivara e a
jaguatirica, entre outras dezenas de espécies de mamíferos, são os que têm
trânsito livre até mesmo nos 2,55 mil hectares no coração da mata fechada. A
melhor época para visitação do Salto do Yucumã é o verão, já que nos meses do
inverno as cheias fazem subir o nível do rio, cobrindo a visão das quedas
d’águas.
Estiveram lá o Integrante Ary e sua esposa e o integrante Paulo e esposa. Sete dias de viagem.

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